A Comissão de Meio Ambiente aprovou uma proposta que define diretrizes para a implementação de uma política nacional de agricultura e pecuária de precisão. A ideia é incentivar a adoção desse tipo de produção que usa ferramentas tecnológicas como georreferenciamento, satélites, internet e informações em tempo real para melhor aproveitamento do solo e dos rebanhos.
A relatora do projeto, senadora Kátia Abreu, do PP do Tocantins, explicou os benefícios desse tipo de tecnologia no campo. Segundo Kátia, “em que pese uma área parecer idêntica, na verdade o solo pode ser diferente e o comportamento da planta também pode se comportar ao longo do crescimento de forma diferenciada. Então a agricultura de precisão com suas máquinas vem demonstrar ao produtor a área que está faltando mais adubo, a área que está tendo excesso de água, aonde que a planta está tendo ataques de pragas e ervas daninhas. Então é uma leitura extraordinária e muito clara da saúde da planta durante o seu plantio e durante o seu crescimento”.
A política prevê incentivos para pesquisas, acesso a linhas de crédito para equipamentos, estímulo a parcerias entre órgãos públicos e a iniciativa privada para desenvolvimento de soluções e inclusão de disciplinas relacionadas à agricultura e pecuária de precisão na grade curricular de cursos de ciências agrárias.
O projeto será discutido na Comissão de Agricultura, onde será votado de forma terminativa, ou seja, se aprovado sem modificações seguirá para a sanção presidencial. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.
Fonte: Rádio Senado
