190. Laboratório: vilão ou o pilar mais seguro da Agricultura de Precisão?

Projetos de Agricultura de Precisão dependem de cinco pilares:

  • Boa amostragem de solo;
  • Análises laboratoriais confiáveis;
  • Mapas bem interpolados;
  • Algoritmos sólidos de recomendação;
  • Máquinas de taxa variável calibradas.

Mas qual etapa é realmente mais crítica?

Ao longo de 20 anos de carreira, percebo que a etapa mais questionada, as análises laboratoriais, é justamente uma das mais seguras. Diferente da amostragem e da aplicação, que quando falham comprometem todo o processo, o laboratório possui controle de qualidade regulamentado, contraprovas, repetições e possibilidade real de reanálise.

Ainda assim, cuidados são essenciais. Coerências básicas precisam ser verificadas: pH muito baixo não deve indicar alumínio, MOS e textura devem seguir padrões históricos e a saturação por bases deve acompanhar o pH. Erros laboratoriais costumam ser sistêmicos, e por isso ficam evidentes nos mapas de fertilidade, especialmente para quem tem experiência.

Um ponto importante é que análises possuem variações intrínsecas dos métodos de 5% a 15%. Por isso, recomendações são feitas por faixas, não por números absolutos.

Para garantir qualidade contínua, a Drakkar conduz um monitoramento anual dos principais laboratórios do Brasil, enviando amostras “irmãs”, de duas texturas e três repetições. Assim avaliamos precisão e consistência, assegurando aos clientes que os laboratórios utilizados entregam resultados confiáveis.

Com mais de 1 milhão de amostras georreferenciadas e duas décadas de experiência em Agricultura de Precisão, a Drakkar reforça seu compromisso: transformar dados em decisões agronômicas mais eficientes e seguras.